segunda-feira, 8 de março de 2010

Material de Estudo para Concurso Banco do Brasil 2010


PROGRAMA DE ESTUDO

Programa de Estudos contendo 8 Dvd´s para o Concurso Banco Do Brasil 2010-Escriturário, Excelente material com Aúdio e Vídeo Aulas,além de apostilas e Muitos Brindes.Extremamente completo e didático que servirá como uma ótima ferramenta para alcançar o sucesso junto ao concurso de 2010.

** ESCRITURÁRIO 2010 **


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1 DVD para ser assistido somente no Computador.
7 DVD´S para ser assistidos no Aparelho de DVD ou no Computador.
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VÍDEO AULAS:
1-Português
2-Nova Ortografia
3-Matemática
4-Matemática Financeira
5-Informática
6-Raciocínio Lógico
7-Conhecimentos Bancários
8-Direito Tributário
9-Direito do consumidor

AÚDIO AULAS:
1-Português
2-Conhecimentos bancários

APOSTILAS DIGITAIS:
1-Português
2-Nova Ortografia
3-Matemática
4-Matemática Financeira
5-Informática
6-Raciocínio Lógico
7-Conhecimentos Bancários
8-Conhecimentos Gerais
9-Atualidades
10-Atendimento Bancário
11-Mercado Financeiro
12-Mercado de Capitais
13-Ética
14-Exercícios
15-Provas Anteriores

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Resumos (com os principais tópicos das matérias para facilitar os estudos)

Simulados (testes e simulados para treinar para as provas)

Provas anteriores (saiba como foram as provas anteriores

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BRINDES:

****** GERADOR DE SIMULADOS *****
* CURSO DE LEITURA DINÂMICA, MEMORIZAÇÃO E DE CONCENTRAÇÃO;
* COMO ESTUDAR SEM PREVISÃO PARA CONCURSOS;
* 52 DICAS PARA PASSAR EM PROVAS E CONCURSOS;
* LIVRO - COMO PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS;
* COMO PLANEJAR E ORGANIZAR OS ESTUDOS;
* LIVRO - APRENDER A ESTUDAR


Tr: 062 9628 2636 / 062 8536 6584
MSN: ribeiro.fh@hotmail.com



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Quem é o maior ídolo tricolor???



ROGÉRIO CENI

Rogério Mücke Ceni, mais conhecido como Rogério Ceni (Pato Branco, 22 de janeiro de 1973), é um futebolista brasileiro que atua como goleiro. Revelado em 1990 pelo Sinop, foi contratado no mesmo ano pelo São Paulo, equipe da qual é titular desde 1997.

Biografia

Nascido no interior do Paraná, na cidade de Pato Branco, mas tendo crescido no Estado de Mato Grosso, foi revelado como goleiro pelo Sinop Futebol Clube, da cidade homônima, onde até hoje moram a maior parte de seus familiares e onde obteve seu primeiro título profissional. Foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube em 7 de setembro de 1990.
Começou como reserva de Zetti, fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em 1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.
Rogério é também famoso por ser especialista em cobranças de falta próxima à área e também é o cobrador oficial de pênaltis do time.
Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.
Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado, em 2006 ficou na sexta colocação e em 2007 ficou na quinta colocação.[1]
Participou de dezessete partidas pela Seleção Brasileira de Futebol e integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Em 22 de Junho de 2006, atuou pela primeira vez em um jogo de Copa do Mundo ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.
Foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou ficando em um vigésimo sétimo lugar.



Recordes

No dia 29 de abril de 2005 completou 618 jogos pelo clube tornando-se o jogador que mais vezes atuou com a camisa do São Paulo FC, quebrando o recorde de 617 partidas que pertencia a Valdir Peres[2][3]
No dia 26 de julho de 2006, ao anotar, de pênalti, o gol da vitória do São Paulo sobre o Guadalajara, tornou-se o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores ao lado de Palhinha, Pedro Rocha e Müller, com dez gols marcados.
No dia 22 de julho de 2007, na vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Cruzeiro no Mineirão, completou 309 jogos em campeonatos brasileiros atuando pelo mesmo time quebrando o recorde que pertencia a Roberto Dinamite que havia atuado em 308 partidas pelo Vasco da Gama.
No dia 1º de setembro de 2007,com uma goleada de 6x0 sobre o Paraná, no Morumbi, Rogério se tornou o goleiro são-paulino com a maior série de jogos sem sofrer gols em Campeonatos Brasileiros, superando Valdir Peres, que ficou 694 minutos sem ser vazado, em 1983.[4] A série foi interrompida aos 47min do segundo tempo da vitória de 2 a 1 sobre o Santos, em 15 de setembro, após nove jogos inteiros e dois parciais sem ter que ir buscar a bola no fundo das redes. No total, foram 988 minutos sem sofrer gols, que colocaram Rogério à frente da terceira maior seqüência invicta da história do Campeonato Brasileiro (perde para Jairo do Corinthians em 1978, com 1132 minutos; e Emerson Leão do Palmeiras em 1973, com 1057 minutos).
No dia 19 de agosto de 2009, com um vítória sobre o Fluminense por 1x0, Rogério Ceni tornou-se o jogador que mais partidas jogou da história do Campeonato Brasileiro, superando Zinho, que jogou por Flamengo, Palmeiras e Cruzeiro, que detinha o recorde com 369 partidas.

Goleiro Artilheiro



O primeiro gol de Rogério foi marcado numa cobrança de falta em 15 de fevereiro de 1997, contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. No dia 20 de agosto de 2006, Rogério tornou-se o maior goleiro artilheiro da história ao marcar, contra o Cruzeiro, em cobrança de falta ensaiada, seu 63º gol em partidas oficiais, superando a marca de 62 gols que antes pertencia ao goleiro paraguaio José Luis Chilavert. Nesse mesmo jogo marcou outro, de pênalti, chegando aos 64 gols.
Além do jogo em que quebrou o recorde, o goleiro-artilheiro fez dois gols numa mesma partida outras quatro vezes. A primeira contra a Inter de Limeira, na casa do adversário, pelo Campeonato Paulista, em 25 de abril de 1999: vitória de 2 a 1 com um gol de pênalti e outro de falta. A segunda dobradinha veio em 17 de julho de 2004, pelo Campeonato Brasileiro, agora no Morumbi, outra vitória por 2 a 1, esta sobre o Figueirense, também com um pênalti e uma falta. No vitória por 4 a 0 frente ao Tigres, do México, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores da América de 2005 fez dois gols de falta. Com um pênalti desperdiçado, Rogério perdeu a chance de marcar pela primeira vez três gols num mesmo jogo. O quarto jogo em que Rogério marcou dois gols em uma só partida foi contra o Vasco da Gama, no Morumbi, pela décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008. O placar foi 4 a 0 e o goleiro-artilheiro anotou os dois últimos, um de pênalti e outro de falta.
O Palmeiras é o time contra o qual mais fez gols (7), seguido pelo Cruzeiro e Vasco da Gama (5). 2005 foi o ano em que mais balançou as redes, com 21 gols, sendo o último deles na semi-final do Mundial de Clubes, contra o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Um fato curioso é que em todas as partidas em que ele marcou no mínimo um gol, o time do São Paulo nunca foi derrotado.[5] Nos jogos em que marcou gols, Rogério e o São Paulo contam com 62 vitórias e 18 empates.

Prêmios



2000 - Bola de Prata (Placar)
2003 - Bola de Prata (Placar)
2004 - Bola de Prata (Placar)
2005 - Melhor jogador do Mundial de Clubes da FIFA
2005 - Melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA
2006 - Melhor jogador do Campeonato Brasileiro
2006 - Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro
2006 - Bola de Prata (Placar)
2007 - Melhor jogador do Campeonato Brasileiro
2007 - Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro
2007 - Rei da Bola do Brasileirão
2007 - Craque da Torcida
2007 - Bola de Prata (Placar)
2008 - Bola de Ouro (Placar)
2008 - Bola de Prata (Placar)

Títulos

[editar]Sinop
1990 - Campeonato Matogrossense
[editar]São Paulo Futebol Clube
1990 - Campeonato Paulista - Categoria Juvenil
1993 - Copa São Paulo - Categoria Junior
1993 - Campeonato Paulista - Categoria Aspirante
1993 - Taça Libertadores da América
1993 - Troféu Cidade de Santiago de Compostela
1993 - Recopa Sul-Americana
1993 - Supercopa da Libertadores da América
1993 - Mundial Interclubes
1994 - Copa Conmebol
1995 - Copa dos Campeões Mundiais
1996 - Copa dos Campeões Mundiais
1998 - Campeonato Paulista
1999 - Copa Euro América
2000 - Campeonato Paulista
2001 - Torneio Rio-São Paulo
2005 - Campeonato Paulista
2005 - Copa Libertadores da América
2005 - Mundial de Clubes FIFA
2006 - Campeonato Brasileiro
2007 - Campeonato Brasileiro
2008 - Campeonato Brasileiro
[editar]Seleção Brasileira
1997 - Copa das Confederações
2002 - Copa do Mundo

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A verdade sobre quem derrotou o nazi-fascismo



Uma operação militar que ficou conhecida por dia D. O imperialismo norte-americano procura utilizar a comemoração deste dia para reforçar mais uma falsificação histórica. Alardeiam aos quatro ventos que foi graças a ele, com o apoio dos ingleses, que foi possível derrotar os exércitos alemães e libertar da Europa do nazi-fascismo. Venderá a idéia de que a Europa deve a ele a sua liberdade e sua democracia. Bush não cansou de bater nesta tecla ao exigir a solidariedade total dos países europeus para a sua “guerra infinita”. Mas nada poderia ser mais falso.

Na verdade, o destino do nazi-fascismo começou a ser decidido ainda em dezembro de 1942 quando os exércitos soviéticos impuseram a primeira grande derrota às hordas bárbaras germânicas, barrando seu avanço irresistível. Até então as tropas de Hitler pareciam invencíveis. Elas haviam batido, sem grande esforço, os exércitos de Tchecoslováquia, Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Polônia, Bélgica e França. Em maio de 1940, cerca de 400 mil soldados franceses e ingleses, cercados, tiveram de realizar uma arriscada retirada estratégica através do Canal da Mancha.

Em junho de 1941, após a rápida vitória na frente ocidental, o imperialismo alemão voltou seus olhos para o leste e, desrespeitando um tratado de não-agressão, iniciou a ocupação do território soviético. Alguns meses depois chegaram mesmo a ficar a poucos quilômetros da capital. Mas, no início de dezembro, os soviéticos iniciaram uma contra-ofensiva que levou os alemães a recuarem centenas de quilômetros, afastando assim o perigo que pairava sobre Moscou.

Em 1943, os exércitos alemães conheceriam outra derrota na cidade de Stalingrado. Contra ela os nazistas mobilizaram 36 divisões, chegaram mesmo a ocupar parte de seu território. Milhares de aviões lançaram bombas incendiárias e explosivas. Os bombardeios visavam indistintamente a escolas, museus, hospitais, teatros e residências civis. O exército vermelho e o povo armado resistiram palmo a palmo. A situação militar dos nazistas na frente russa ficou desesperadora. A superioridade militar passou decididamente para o lado soviético.

No início de janeiro de 1943, o último foco de resistência alemã se rendeu. Os soviéticos haviam destruído um exército composto de mais de 330 mil homens e fizeram mais de 90 mil prisioneiros, entre eles 24 generais e um marechal-de-campo: Von Paulus. Afirmou o poeta comunista Aragon: “Não era Stalingrado que caía, mas a própria dominação hitlerista”.

Durante o auge do conflito, a URSS insistiu para que os aliados cumprissem o prometido e abrissem uma segunda frente na Europa, com o objetivo de aliviar a pressão nazista sobre os exércitos soviéticos que resistiam em Stalingrado e outras regiões. Naquele momento, cerca de 3/4 dos exércitos alemães combatiam na frente oriental contra a URSS. Os aliados prometeram várias vezes abrir uma nova frente de combate, mas não cumpriam suas promessas. Ocorreu, então, uma vasta campanha internacional contra a inação dos comandos militares aliados que permitiam que um único país arcasse com todo o peso da resistência contra a besta nazi-fascista.

Suspeitava-se de que alguns “aliados” desejavam ver a Alemanha e a URSS se desgastarem ao máximo para depois intervirem. Afinal Harry Truman, futuro presidente dos EUA, havia declarado ao New York Times em 24 de julho de 1941, pouco depois da ocupação a URSS: “Se virmos a Alemanha ganhar, devemos ajudar os russos. Se a Rússia estiver por cima, devemos ajudar os alemães, de modo que eles se matem uns aos outros ao máximo”. Ainda no começo de 1943 o próprio primeiro-ministro inglês Churchill afirmou: “os aliados ocidentais estavam ‘brincando’ com seis divisões alemãs, ao passo que os russos estavam enfrentando 185”. Esta posição começava a se tornar insustentável diante da opinião pública mundial.

Somente em junho de 1944, quando já estava claro que os exércitos soviéticos poderiam vencer a guerra sozinhos, e já caminhavam triunfantes em direção a Berlim, foi que os exércitos anglo-americanos desembarcaram no norte da França e marcharam rapidamente em direção à Alemanha. Mesmo na França e na Itália a luta pela libertação foi dirigida pelos comunistas e teria sido vitoriosa mesmo sem apoio norte-americano.

O alto-comando alemão tendo que decidir quem tomaria a capital alemã, novamente fortaleceu suas defesas do lado oriental e facilitou o avanço anglo-americano. Afinal, estes faziam parte da civilização ocidental e cristã. Inútil, pois seriam os soviéticos que chegariam primeiro e hasteariam a bandeira vermelha com a foice e o martelo no Reichstag. O fascismo que nasceu com o objetivo de destruir o movimento operário e o socialismo foi por este derrotado.

Portanto, o Dia D —embora tivesse desempenhado o seu papel na derrota da Alemanha nazista—, não deve ser superestimado como pretendem os governos norte-americano e inglês. Buscam inflar o papel do desembarque aliado na Normandia para ofuscar o papel central que tiveram o povo e o Exército Soviético. Isto faz parte da grande batalha que se trava hoje pelos corações e mentes dos povos do mundo. Uma batalha entre os defensores da guerra e da opressão dos povos e aqueles que se levantam pela paz e pela libertação da humanidade das garras do imperialismo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tecnologia da Informação dentro das organizações

Existem várias razões para que as organizações utilizem a tecnologia da informação, entre elas está a otimização dos processos internos, que proporciona o aumento da competitividade da organização, desenvolvendo os negócios.
As ferramentas técnicas que a tecnologia da informação fornece têm-se tornado indispensáveis às operações fundamentais de todas as funções operacionais das organizações. Atualmente vivemos um mundo imediatista e totalmente digitalizado, onde as empresas possuem maior controle na produção, administração e nas vendas de seus produtos, além de um contato mais íntimo com os clientes, fornecedores e funcionários. A realidade das empresas é do controle de estoques imediato, da transferência eletrônica de fundos, resultados das vendas e situações de clientes on-line, comércio programado, os computadores das empresas fazendo pedidos diretamente entre si, e a automação de muitas decisões.

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

"A informação tecnológica pode ser a maior ferramenta dos tempos modernos, mas é o julgamento de negócios dos humanos que a faz poderosa" Charles B. Wang

O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos previsível, e cada vez mais dependentes de informação e de toda a infra-estrutura tecnológica que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. A tecnologia está gerando grandes transformações, que estão ocorrendo a nossa volta de forma ágil e sutil. É uma variação com conseqüências fundamentais para o mundo empresarial, causando preocupação diária aos empresários e executivos das corporações, com o estágio do desenvolvimento tecnológico das empresas e/ou de seus processos internos. A convergência desta infra-estrutura tecnológica com as telecomunicações que aniquilou as distâncias, está determinando um novo perfil de produtos e de serviços.

Segundo Adriana Beal, "O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. Os sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos processos internos e dos serviços prestados ao consumidor final."

Ao ler um estudo de caso sobre as mudanças tecnológicas ocorridas na Água de Cheiro, me deparei com o seguinte comentário de um dos diretores: "A tecnologia traz a necessidade de mudança cultural e passa a exigir das pessoas a capacidade de reciclar seus conceitos e seus paradigmas. As pessoas não precisam mais saber gerar informação, pois a sua geração é automática. Precisam sim, saber usar a informação. Caso a empresa não tenha tempo nem recursos para investir em treinamento, torna-se necessário fazer uma reciclagem de quadro. "Tenta-se mudar as pessoas, mas, se precisar, muda-se de pessoas"."

Este exemplo clarifica bem, como este novo cenário está afetando interesses, valores e rotinas há muito tempo cristalizadas em pessoas, eliminando tarefas, gerando desemprego, e exigindo aperfeiçoamento contínuo.

Na Água de Cheiro, eles reconhecem a importância crescente da TI e da rapidez como esta vem provocando mudanças de comportamento das sociedades. No entanto, admitem algumas limitações ao seu uso, dado a especificidade do seu negócio.

Cabe aqui uma consideração de Jacques Marcovith, "que quando se impõe limites à TI sem prévio estudo, caracteriza-se uma nociva desconsideração de tendências, onde a competição não estaria acontecendo apenas entre empresas, mas entre padrões ou comportamentos pouco convencionais". Cabe a cada organização encontrar uma abordagem adequada às suas necessidades específicas em gestão da informação.

Outro esclarecimento fundamental, é que A TI e seus computadores não possuem "poderes mágicos" de resolver problemas de gestão, racionalizar processos ou aumentar a produtividade. Bill Gates em seu livro: A Estrada do Futuro, fez o seguinte comentário: "Diretores de empresas pequenas e grandes ficarão deslumbrados com as facilidades que a tecnologia da informação pode oferecer. Antes de investir, eles devem ter em mente que o computador é apenas um instrumento para ajudar a resolver problemas identificados. Ele não é, como às vezes as pessoas parecem esperar, uma mágica panacéia universal. Se ouço um dono de empresas dizer: "Estou perdendo dinheiro, é melhor comprar um computador", digo-lhe para repensar sua estratégia antes de investir. A tecnologia, na melhor das hipóteses, irá adiar a necessidade de mudanças mais fundamentais. A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a automação aplicada a uma operação eficiente aumenta a eficiência. A segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumenta a ineficiência."

Atualmente a gestão estratégica da informação tornou-se uma parte crítica e integrada a qualquer estrutura gerencial de sucesso.

O uso da reengenharia de processos para direcionar os novos sistemas de informação pode proporcionar um aumento significativo da satisfação dos clientes, e/ou a redução de custos, ao contrário das iniciativas que envolvem o uso de tecnologia apenas para fazer mais rápido o mesmo trabalho.

É complicado tentar explicar que a análise de aquisição dos produtos e serviços de tecnologia, está vinculada à avaliação dos valores internos da empresa, desde a sua cultura, o nível dos seus gestores e colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o planejamento estratégico para o futuro. É imprescindível esta reflexão interna.

O novo desafio dos gestores de TI, está no alcance de metas e objetivos organizacionais específicos, ao invés de satisfazer requisitos de usuário muitas vezes não relacionados aos objetivos organizacionais, passando a ser um profissional que fale em clientes, concorrência global e retorno sobre investimento, perdendo a fixação do diálogo em apenas plataformas, computação cliente/servidor e orientação a objetos e outras mais, combinando ainda habilidades de liderança e comunicação com conhecimentos técnicos e do negócio, capaz de exercer um papel decisivo em todas as questões de gestão da informação e de aprimoramento dos processos organizacionais.

Concluindo, a Tecnologia da Informação está permeando a cadeia de valor, em cada um de seus pontos, transformando a maneira como as atividades são executadas e a natureza das interligações entre elas. Está, também, afetando o escopo competitivo e reformulando a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades dos clientes. Estes efeitos básicos explicam porque a Tecnologia da Informação adquiriu um significado estratégico e diferencia-se de muitas outras tecnologias utilizadas nos negócios. Aos administradores cabe o alerta do Charles Wang, "que a TI mudou tudo que você aprendeu sobre gestão, e está achatando milhões de administradores que deixaram de conformar-se ao inevitável. Infelizmente forças assim, não abrem exceções, nem mesmo para você, talvez principalmente para você".

ROMEU MENDES DO CARMO, Administrador de Empresas, com especialização em Gestão da Tecnologia da Informação.

Referências bibliográficas utilizadas neste artigo:

Tecnologia da Informação e Estratégia Empresarial de Jacques Marcovith
Manual de Tecnologia da Informação – Adriana Beal
A Estrada do Futuro – Bill Gates
Tecno Vision II – Charles B. Wang
Revista Gestão Empresarial

terça-feira, 30 de junho de 2009

Crise da barriga cheia...

Texto atribuído ao Neto, Mentor Muniz Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial:

"Vou fazer um slideshow para você.

Está preparado?

É comum, você já viu essas imagens antes.

Quem sabe até já se acostumou com elas.

Começa com aquelas crianças famintas da África.

Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.

Aquelas com moscas nos olhos.

Os slides se sucedem.

Êxodos de populações inteiras..

Gente faminta.

Gente pobre.

Gente sem futuro.

Durante décadas, vimos essas imagens.

No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.

Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.

São imagens de miséria que comovem.

São imagens que criam plataformas de governo.

Criam ONGs.

Criam entidades.

Criam movimentos sociais.

A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá

sensibiliza.

Ano após ano, discutiu-se o que fazer.

Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se

sucederam nas nações mais poderosas do planeta.

Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o

problema da fome no mundo.

Resolver, capicce?

Extinguir.

Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em

nenhum canto do planeta.

Não sei como calcularam este número.

Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro.

Ou o triplo.

Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.

Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que

sensibilizasse.

Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.

Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da

cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para

salvar da fome quem já estava de barriga cheia: bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e

não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar...

Se quiser, repasse, se não, o que importa?

"O nosso almoço tá garantido mesmo..."

terça-feira, 12 de maio de 2009